... Quero valorizar mais as qualidades do que os defeitos dos outros. |
Hoje o Blog traz um texto que li na Revista Ultimato e que achei muito condizente com a realidade em que nos encontramos nesses tempos. Espero que gostem! Ah, e comentem, digam se concordam.
"Não preciso de lentes de aumento para enxergar os
defeitos dos outros. Nem de óculos para ver as minhas virtudes. Foi Jesus quem
me acusou dessa hipocrisia. Ele denunciou a minha capacidade de me preocupar
com um cisco no olho de meu irmão e da capacidade de não me preocupar com um
pedaço de madeira no meu (Mt 7:3-4). Estou envergonhando!
De hoje em diante, com o auxílio de Deus, me darei
ao trabalho de catar as coisas boas nos outros e as más em mim! Não estou me
comprometendo a pôr uma venda nos meus olhos para não ver o meu pecado nos
outros. Nem a colocar uma venda nos olhos para não ver a virtude nos outros em
mim. Quero me esforçar para ver a maldade alheia com misericórdia e ver a minha
bondade com humildade. Que Deus tenha pena de mim e me ajude.
Não perderei de vista o que os sábios têm dito. Vou
ser humilde como Goethe, o filósofo alemão que confessou: “Não vejo falta
cometida (por outra pessoa) que eu não pudesse ter cometido”. Vou ser coerente
como C. S. Lewis, o catedrático de Oxford e Cambridge, que revelou: “Pela
primeira vez, examinei a mim mesmo com o propósito seriamente prático, e ali
encontrei o que me assustou: um bestiário de luxúrias, um hospício de ambições,
uma centena de medos, um harém de ódios minados”. Vou aceitar a palavra de
Vidosav Stevanovic, o escritor sérvio, que aconselhou: “Antes de combater o mal
nos demais, cada um de nós deve combatê-lo no interior de si mesmo”. Vou ouvir
a voz de Agostinho, o bispo de Hipona, que indagou: “Que poderá haver de mais
miserável do que um mísero que não enxerga sua própria miséria?”. Vou guardar
sempre o conselho de William Saroyan, escritor americano, que disse: “O homem
mal deve ser perdoado e amado todos os dias porque alguma coisa de cada um de
nós está no pior homem e alguma coisa dele está em nós.
O motoboy acusado de violentar e matar nove
mulheres no Parque do Estado, em São Paulo, disse uma verdade: “Eu tenho um
lado bom e outro ruim, que se sobrepõe ao bom”. Tentarei enxergar o lado bom
dos maus e o lado mau dos bons, para afastar de mim o espírito de
superioridade, a ingenuidade e o juízo temerário!"
E aí, gostaram? Comentem e digam o que pensam sobre esse assunto tão atual.
Beijinhos...
*Revista Ultimato n° 330 (Maio – Junho 2011)
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