quarta-feira, novembro 09, 2011

De hoje em diante...*


... Quero valorizar mais as qualidades do que os defeitos dos outros.

Hoje o Blog traz um texto que li na Revista Ultimato e que achei muito condizente com a realidade em que nos encontramos nesses tempos. Espero que gostem! Ah, e comentem, digam se concordam. 

"Não preciso de lentes de aumento para enxergar os defeitos dos outros. Nem de óculos para ver as minhas virtudes. Foi Jesus quem me acusou dessa hipocrisia. Ele denunciou a minha capacidade de me preocupar com um cisco no olho de meu irmão e da capacidade de não me preocupar com um pedaço de madeira no meu (Mt 7:3-4). Estou envergonhando!

De hoje em diante, com o auxílio de Deus, me darei ao trabalho de catar as coisas boas nos outros e as más em mim! Não estou me comprometendo a pôr uma venda nos meus olhos para não ver o meu pecado nos outros. Nem a colocar uma venda nos olhos para não ver a virtude nos outros em mim. Quero me esforçar para ver a maldade alheia com misericórdia e ver a minha bondade com humildade. Que Deus tenha pena de mim e me ajude.

Não perderei de vista o que os sábios têm dito. Vou ser humilde como Goethe, o filósofo alemão que confessou: “Não vejo falta cometida (por outra pessoa) que eu não pudesse ter cometido”. Vou ser coerente como C. S. Lewis, o catedrático de Oxford e Cambridge, que revelou: “Pela primeira vez, examinei a mim mesmo com o propósito seriamente prático, e ali encontrei o que me assustou: um bestiário de luxúrias, um hospício de ambições, uma centena de medos, um harém de ódios minados”. Vou aceitar a palavra de Vidosav Stevanovic, o escritor sérvio, que aconselhou: “Antes de combater o mal nos demais, cada um de nós deve combatê-lo no interior de si mesmo”. Vou ouvir a voz de Agostinho, o bispo de Hipona, que indagou: “Que poderá haver de mais miserável do que um mísero que não enxerga sua própria miséria?”. Vou guardar sempre o conselho de William Saroyan, escritor americano, que disse: “O homem mal deve ser perdoado e amado todos os dias porque alguma coisa de cada um de nós está no pior homem e alguma coisa dele está em nós.

O motoboy acusado de violentar e matar nove mulheres no Parque do Estado, em São Paulo, disse uma verdade: “Eu tenho um lado bom e outro ruim, que se sobrepõe ao bom”. Tentarei enxergar o lado bom dos maus e o lado mau dos bons, para afastar de mim o espírito de superioridade, a ingenuidade e o juízo temerário!"
               
E aí, gostaram? Comentem e digam o que pensam sobre esse assunto tão atual. 


Beijinhos... 

*Revista Ultimato n° 330 (Maio – Junho 2011) 

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