sexta-feira, junho 26, 2009

Crentes: povo estranho de sorrisinho irritante... 1ª parte

Eu venho como estou...
Um monte de crentes, o inconfundível sorrisinho na boca, e nenhum medo; assim o evangelho desembarcou na "toca do demo" -- lugarzinho empesteado de uma cidade mineira -- que eu batizara de "meu território", éramos um bando de viciados, ladrões; homens violentos, desafetos.

De um lado, os "bíblias", do outro lado nós, sem a menor idéia do que fazer diante dos crentes de pé à nossa frente. Tensão.

A polícia não aparecia ali, outras gangs não se aventuravam pela "toca do demo"; a não ser um viciado enlouquecido pela fissura ou um traficantezinho de uma rua só, ninguém ia ali, alça de caixão.

Eu sabia lidar com a polícia, mal as sirenes, de longe, denunciavam-lhes a aproximação, saíamos, eles encontravam o lugar quase deserto, surravam alguns bêbados e iam embora.

Eu soubera lidar com qualquer tipo de gente até então; a chegada dos crentes aquela noite fraturou nossa rotina.

Sem armas; e sorrindo. Encafifei naquela noite, porque sorriam? "Crente, pensava eu, deve ser tudo doido, a vida é um lixo só e esse povo mostrando os dentes!"

Eles cantaram, e falaram da Bíblia e minha cabeça girava, era preciso fazer alguma coisa, da minha atitude dependia o domínio e a autoridade no “meu território”, surramos os crentes. Fizemos uma fogueira com as Bíblias que conseguimos tomar deles, uma correria louca, o “boca de gaveta” tirou o violão do rapaz que falava coisas da Bíblia. E as Bíblias ardiam.

Virei notícia; estava livre, controlei, sem um tiro, sem a polícia, e sem os “bíblias” que nunca mais se meteriam com os homens da orquídea negra (Irch! nomezinho prepotente!)

20: 00 h, eu me preparava para algumas cobranças, do telhado veio o aviso: “SAPO!” sinal para alertar sobre desconhecidos na “toca do demo”; polícia sem sirenes? Impossível. Outra gang? Muito cedo pra uma tentativa de invasão de boca. Então, os crentes.

Um monte de crentes, com o mesmo sorrisinho na cara, muitas escoriações, hematomas, mais Bíblias e um violão novo. E nenhum medo.
Era desconcertante.

Empurrões, palavrões, muitos e horríveis palavrões (os “bíblias” se intimidavam com os palavrões! Não aqueles.). Nenhum tiro; não dava pra atirar nos “bíblias”, eles não usavam armas. Lógica.

Por dezenove noites aquilo se repetiu, era de cortar os pulsos! Já não tínhamos ânimo, um sentimento estranho dominava-nos; confusos, alguns já temerosos, o que motivava aquele povo esquisito de sorrisinho na cara? Estávamos desapontados com nós mesmos. Abalados.

Por não entender de “amor de crente” deduzi que era somente aquilo mesmo, um “povo estranho”, indiferente e que nos desprezava; e de indiferença e desprezo nós entendíamos, muito, estávamos acostumados.

Optamos por sair de lá durante a cantoria, era só uma meia hora e sempre acabava com uma música que dizia: “Cristo vai hoje passar...” Depois o rapaz do violão falava, e depois cantavam: “Eu venho como estou...” E gente que assistia, levantava a mão e ia lá perto; levantava a mão e nunca mais aparecia na área pra comprar bagulho, sumia.

Às vezes, depois de algum tempo eu encontrava algum, roupas novas, uma Bíblia, e o insuportável sorrisinho na cara. Como eu odiava aquele povo estranho, e o sorrisinho!
Inquietava-me, era impossível para a minha mente comum, compreender o motivo deles voltarem, todos os dias; mas voltavam, mesmo depois de deixarmos a praça só pra eles cantarem “Cristo vai hoje passar...” e “Eu venho como estou...”, mesmo depois de levarem embora muita gente que ouvia a fala deles e nunca mais comprava bagulho, mesmo assim eles voltavam. Desesperador.

O prejuízo era sem tamanho, já entre nós ninguém se animava para falar mal quando eles chegavam. “Tinha certeza que não estavam ali por nossa causa, nós não existíamos pra eles, mesmo agora quando ficávamos em silêncio, de longe, ouvindo as músicas e a fala, éramos ignorados, foi por causa da surra, e da fogueira de Bíblias.” Imperdoável.

Eles iam lá, cantavam e depois levavam embora os que levantavam a mão na hora da: “Eu venho como estou...”. A despeito de nós, eles apenas cantavam, falavam, cantavam: “Eu venho como estou...” e chamavam as pessoas, que levantavam a mão e eles levavam as pessoas embora. Qual o sentido nisso?

Agora, três semanas depois, algumas pessoas que levantaram a mão, e foram embora, e não voltaram pra comprar drogas, voltavam pra cantar igual aos “bíblias”. Também tinham Bíblias.

Sentia-me confuso, impotente até que alguém sugeriu que enfiássemos a viola no saco; até a “toca do demo” já era conhecida como a pracinha dos crentes. Humilhante. Praguejei, fiz ameaças, “ai deles se voltassem no outro dia”; após minha bravata, recolhemos o que sobrou de nós e saímos, pra nunca mais por os pés na “toca do demo”, ou melhor, na pracinha dos crentes.

Enquanto nos afastávamos, “boca de gaveta” voltou, devolveu o violão pro rapaz, ganhou um livrinho cinza que escondeu nas calças e, ao passar por mim, acho eu, ensaiou um sorrisinho de crente.

Eu esperaria ainda, dezessete meses.


Alexandre Magno Aquino Duarte
(ex-interno do centro de recuperação de mendigos - Missão Vida)

quinta-feira, junho 25, 2009

Descaminho das Índias


Enquanto uma novela conquista o público, difundindo o hinduísmo, a maioria dos telespectadores não tem noção da realidade dessa religião, que está por trás da maior parte das idéias da Nova Era.

Quando os deuses se enganam

O que pensar de um deus que corta a cabeça de um menino por engano e em troca lhe dá uma cabeça de elefante? Deuses que se enganam são deuses vãos. Eles não são confiáveis. Mesmo assim, têm adoradores que se sacrificam por eles:

Na revista alemã Der Spiegel apareceu a história de um adolescente indiano de 16 anos que decidiu fazer uma oferenda singular ao deus Shiva. Sua peregrinação ao templo Trinath em Rourkela, na Índia, durou dez semanas. “Você jamais será alguém na vida!”, costumava dizer seu pai. Aswini Patel andava sempre sozinho e não era muito popular na escola, nem entre as crianças da vizinhança. Em casa, ele tinha de escutar acusações constantes de ser pouco inteligente e preguiçoso. Finalmente, ele decidiu não ouvir mais as ordens de ninguém. Ele decidiu que iria ouvir somente aos deuses. Aswini era especialmente fascinado por Shiva, o deus de muitos braços. Foi Shiva que, por engano, cortou a cabeça do filho de sua mulher. Em troca, deu-lhe uma cabeça de elefante. Assim surgiu um novo deus, chamado Ganesha. Essa história impressionou muito a Aswini.

No começo de maio de 2008, depois de uma viagem penosa, o jovem finalmente chegou ao templo cinzento de Shiva. Tirou uma lâmina de barbear de seu bolso, olhou bem para o pequeno deus de pedra e murmurou: “Senhor Shiva”. Aí estendeu sua língua e cortou um pedaço dela, depositando-o como oferenda ao lado da estátua do seu ídolo. Seu grito de dor chamou a atenção da esposa de um sacerdote, que o socorreu. Algum tempo depois, a polícia levou Aswini ao hospital, onde foi imediatamente operado. Quando seu pai chegou no dia seguinte, só abraçou seu filho. Não o xingou nem o repreendeu pelo que tinha feito. Apenas disse que o rapaz era maluco e que tudo iria ficar bem. Os médicos explicaram que Aswini voltaria a falar em alguns meses e que o resto de sua língua iria se readaptar para articular as palavras.

A Bíblia deixa bem claro: “Que digo, pois? Que o sacrificado ao ídolo é alguma coisa? Ou que o próprio ídolo tem algum valor? Antes, digo que as coisas que eles sacrificam, é a demônios que as sacrificam e não a Deus; e eu não quero que vos torneis associados aos demônios” (1 Co 10.19-20).

É muito triste que um jovem de origem humilde tenha feito algo assim. Desprezado pelos conhecidos, impelido pelas religiões ao seu redor, movido pela esperança de uma vida melhor e em busca de atenção e afeto, Aswini se dispôs a um sacrifício dolorido. Mas, por trás desse gesto está toda a cruel realidade do demonismo, da fúria destrutiva de Satanás, de seu engano e de suas impiedosas mentiras.

O jovem fez uma longa viagem e se dispôs a sacrificar um pedaço de sua língua a um deus que, por engano, cortou a cabeça do filho de sua mulher, dando-lhe em troca uma cabeça de elefante. Que deus é esse que se engana dessa forma e nem percebe estar matando seu próprio enteado? Na verdade, esses ídolos não são capazes de coisa nenhuma, pois não podem absolutamente nada, nem mesmo agir por engano:

“No céu está o nosso Deus e tudo faz como lhe agrada. Prata e ouro são os ídolos deles, obra das mãos de homens. Têm boca e não falam; têm olhos e não vêem; têm ouvidos e não ouvem; têm nariz e não cheiram. Suas mãos não apalpam; seus pés não andam; som nenhum lhes sai da garganta. Tornem-se semelhantes a ele os que os fazem e quanto neles confiam” (Sl 115.3-8).

O demonismo que está por trás dos ídolos é que impele as pessoas a atos tresloucados como o desse jovem indiano. Muitos sofrem com compulsões demoníacas por buscarem sua salvação nos lugares errados, ao invés de procurarem auxílio em Deus, que se revelou em Jesus Cristo e quer ajudar a cada um em qualquer situação.

Como é diferente desses falsos deuses aquilo que Pedro diz de Jesus: “Senhor, para quem iremos? Tu tens as palavras da vida eterna” (Jo 6.68). Suas palavras poderiam ser transcritas assim: “Senhor, a quem poderíamos nos dirigir? Teria de haver alguém maior do que Tu! Mas não há ninguém. Tua grandeza suprema se mostra não em símbolos nem em sinais e milagres, mesmo que estes Te acompanhem, mas naquilo que Tu dizes e com o que Tu nos dás pela Tua Palavra. Tu tens as palavras da vida eterna, essa é a grande diferença. Ninguém do mundo visível ou invisível pode tentar comparar-se contigo. Ninguém é mais importante, mais consistente ou mais significativo do que Tu, e ninguém pode dar o que Tu dás. Diante de Ti todos os grandes deste mundo somem na insignificância. Por isso, está fora de questão para quem iremos e a quem nos dirigiremos com todo o nosso ser”.

No lugar de tentarmos ofertar alguma coisa a Deus tentando agradá-lO, foi Ele que se ofereceu em sacrifício através de Jesus Cristo (2 Co 5.18-19). Por meio desse sacrifício em nosso lugar recebemos o perdão dos nossos pecados e uma vida santificada, além de sermos considerados aperfeiçoados diante de Deus, em Jesus:

Perdão: “...agora... ao se cumprirem os tempos, se manifestou uma vez por todas, para aniquilar, pelo sacrifício de si mesmo, o pecado” (Hb 9.26).

Santificação: “Nessa vontade é que temos sido santificados, mediante a oferta do corpo de Jesus Cristo, uma vez por todas” (Hb 10.10).

Perfeição: “Porque, com uma única oferta, aperfeiçoou para sempre quantos estão sendo santificados” (Hb 10.14).

Quem aceita, de forma pessoal, pela fé, o sacrifício de Jesus, passa a usufruir de todo o agrado de Deus: “pois eles mesmos, no tocante a nós, proclamam que repercussão teve o nosso ingresso no vosso meio, e como, deixando os ídolos, vos convertestes a Deus, para servirdes o Deus vivo e verdadeiro e para aguardardes dos céus o seu Filho, a quem ele ressuscitou dentre os mortos, Jesus, que nos livra da ira vindoura” (1 Ts 1.9-10).

Fonte: Ministério Chamada

Jesus te abençoe!

terça-feira, junho 09, 2009

Meu Universo - PG

Hoje publico uma música, do cantor PG, cuja letra emociona e nos faz refletir sobre o que queremos ser diante de Deus e qual Ele espera que seja a nossa posição com relação a Ele.
Meu desejo é que esta canção chegue ao seu coração e que, ao ser tocado por essa letra que é uma verdadeira poesia, você receba as bênçãos sem medidas que Deus tem prometido sobre a sua vida!
Jesus te abençoe!



(Clique no título acima para ouvir a música)


Composição: Jesus Romero

Intérprete: PG


"Que sejas meu universo

Não quero dar-te só um pouco do meu tempo

Não quero dar-te um dia apenas da semana

Que sejas meu universo

Não quero dar-te as palavras como gotas

Quero que saia um dilúvio de bençãos da minha boca

Que sejas meu universo

Que sejas tudo o que sinto e o que penso

Que de manhã seja o primeiro pensamento

E a luz em minha janela

Que sejas meu universo

Que enchas cada um dos meus pensamentos

Que a tua presença e o teu poder sejam alimento

Jesus este é o meu desejo

Que sejas meu universo

Não quero dar-te só uma parte dos meus anos

Te quero dono do meu tempo e dos meus planos

Que sejas meu universo

Não quero a minha vontade

Quero agradar-te

E cada sonho que há em mim quero entregar-te"

segunda-feira, junho 08, 2009

Pensai nas coisas que são do alto...




A graça e a paz do Senhor Jesus esteja com você! Ao fazer um estudo bíblico sobre o direcionamento de nossas vidas de acordo com a vontade de Deus, e pesquisar sobre o assunto, encontrei essa maravilhosa pregação do Pastor Mauro Clark. Achei as reflexões feitas a partir do texto de Colossenses maravilhosas! E por isso decidi dividi-las com você!

Bom estudo!

Colossenses 3.2

Cl 3.1-3:


1 Portanto, se fostes ressuscitados juntamente com Cristo, buscai as coisas lá do alto, onde Cristo vive, assentado à direita de Deus;


2 Pensai nas coisas lá do alto, não nas que são aqui da terra;

3 Porque morrestes, e a vossa vida está oculta juntamente com Cristo, em Deus.

Nos v. 1 e 3 desse trecho, Paulo explica o motivo pelo qual devemos pensar nas coisas do alto: morremos para as coisas do mundo e ressuscitamos juntamente com Cristo.


Bem que poderíamos trabalhar na explicação dessas realidades espirituais que acompanharam a nossa conversão.
Mas vou me concentrar no v.2, na própria necessidade de pensarmos no alto, o que isso significa, as conseqüências, etc.

v. 2a.: Pensai nas coisas que são do alto...

Pensar: fronew phroneo = dirigir a mente para algo, procurar, concentrar-se
.

O braço de alguém pode ser quebrado, o olho furado, a língua cortada, o corpo torturado, a vida tirada. Mas o pensamento ninguém toma dele.
Esse é o único bem que temos totalmente livre de terceiros. Se decide pensar em algo, você pensa. E ainda é segredo seu! Um escravo perto de um dono perverso pode pensar o que quiser dele, sem perigo.

Que privilégio um filho de Deus poder mover os pensamentos a Deus quando quiser, na situação em que estiver. - Para pregar, precisa de ouvintes. - Para ir ao culto, tem dias e horas certas. - Para ler a Bíblia, é preciso ter a própria Bíblia e condições apropriadas. - Mas para pensar em Deus, não há restrições de tempo, lugar ou ambiente.

E por que será que Deus tem tanto interesse em nossos pensamentos?

As nossas obras são extremamente importantes, vitais em nossa vida cristã.
Devemos procurá-las com o afinco de um escoteiro. Quando encontramos oportunidade de praticar uma boa obra, devemos sentir uma alegria tão grande de quem encontrou um objeto valioso que estava perdido. E tratar aquela oportunidade com a delicadeza com que pegamos numa porcelana. E ao praticá-la, ficarmos felizes por termos feito o bem e agradado a Deus. Deus preparou cada obra para praticarmos, antes de nascermos – Ef 2.10

Talvez você pense: “Esquisito, o pastor falava de pensamento, mudou para obras”.
Mas foi proposital. Exaltando as obras, eu estaria super-exaltando os pensamentos. Afinal, obras são conseqüência de pensamentos. Pensamentos geram obras.

Existe estreita relação entre o que alguém pensa e o que faz:

* O ladrão pensa no próximo roubo.

* O atleta, no próximo recorde.
* O pastor, na próxima pregação
.
* O empresário, no próximo negócio.


Então, se obras são importantes, imaginem os pensamentos que as produzem! O sucesso de alguém em qualquer atividade depende do quanto pensa na tal atividade. Na Embraer, uma vez ouvi: “Aqui todo mundo dorme avião, bebe avião, come avião!”

O seu viver cristão ficará mais rico, mais forte, ao pensar mais no alto:

* O contato com os padrões santos de Deus fará contraste com as coisas pecaminosas do mundo e lhe ajudará a abandoná-las.

* Temos de confessar pecados. Mas para confessá-los, temos de identificá-los. Os pensamentos do alto dão sensibilidade espiritual para essa identificação.

* Estará sempre lembrando que foi perdido e hoje é salvo.

* Terá vontade de falar de Cristo para outros.

* Pensar no alto lhe fará conhecer cada vez melhor Aquele a quem deve imitar: Cristo
.
* Como embaixador de Cristo (2Co 5.20), você conhecerá melhor o reino do qual é cidadão para melhor representá-lo aqui na terra.

* Será sempre renovada em você a esperança de vida nos céus.
* Aprenderá segredos espirituais (sabedoria) que Deus reserva os que O buscam.
* Uma vez mais íntimo com Deus, seu testemunho se tornará mais forte.


v. 2b.: ... não nas que são aqui da terra


A ênfase agora é no negativo. É incompatível considerar seriamente as coisas do céu e, ao mesmo tempo, as da terra. A expressão “as que são aqui da terra” é muito abrangente e inclui coisas diretamente pecaminosas, imorais, iníquas. Mas não vou considerá-las aqui. Quero concentrar nas coisas da terra ligadas com a nossa sobrevivência, manutenção, as preocupações da vida em geral. Ou seja, coisas não pecaminosas em si, mas cuja atenção exagerada terminará nos impedindo de pensar mais nas coisas do alto.

Já calculou quanto tempo você dedica ao seu trabalho profissional, quer dizer, servindo aos cuidados desta vida?
Se você trabalha de 2a. a 6a. feira, significa atividade em 71% dos dias da semana. E se acorda às 6, e logo cuida de se preparar e se dirigir ao trabalho, e o expediente encerra às 18h, então você dedica ao trabalho 75% do tempo que passa acordado naquele dia. É muito tempo! Mas Deus permite isso.

Quantos % dos seus ganhos são gastos com você e família? Mesmo muito, Deus permite.
Deus abre mão de grande parte do seu tempo e do seu dinheiro. Mas tem uma coisa da qual Ele não abre mão: o seu pensamento, o seu coração! Tudo bem em dedicar-se ao trabalho com afinco, procurando melhorar o padrão de vida. Mas tudo mal em empregar o coração para as coisas deste mundo. Dedique-o a Deus!

Mt 6.21: se o coração é voltado para Deus, aí está o seu tesouro.


Achamos pouco dedicar ao trabalho 75% das horas dos 71% dos dias da semana. E passamos a ocupar as nossas mentes, com angústias e preocupações. Nossos sonhos envolvem exageradamente planos e projetos puramente terrenos. Trabalhar para ganhar o pão é certo e bíblico. Exaurir-se e angustiar-se pela vida é errado e anti-biblico.

Primeiro passo para deixar os pensamentos livres para as coisas do alto é liberá-los das preocupações das coisas daqui. Foi exatamente isso o que Cristo mandou: Mt 6.25-33. Por mais que você seja inteligente, trabalhador, criativo, tenha “pique” e “garra”, nunca esqueça: quem lhe sustenta não é você. É Deus! E é precisamente Ele quem manda que Lhe demos o coração. O resto é com Ele. Já pensou se Ele dissesse: “Concentrem-se nas coisas desta vida. Angustiem-se!”? Mas Ele diz o contrário. O pesado fica com Ele e o leve para nós. Existe algo mais gostoso do que pensar nas coisas de um Deus misericordioso e santo?

Conseqüências de pensar nas coisas da terra:

* Os padrões do mundo lhe arrastarão com mais facilidade
.
* Raramente se lembrará que um dia foi perdido
.
* Não estará concentrado em falar de Cristo
.
* Será pouco íntimo de Cristo
.
* Com pouca sensibilidade espiritual, sua confissão de pecados será incompleta.
* Conhecerá mal o reino do qual é embaixador.
* Pouco se lembrará do céu, para onde irá em breve.
* Receberá pouca sabedoria do Pai.
* Testemunho fraco.

Tenhamos constantemente Cl 3.2 em mente.


É maravilhoso podermos esvaziar o coração de angústias e preocupações, para encher até transbordar de pensamentos das coisas do alto, orando, lendo, meditando, conversando com irmãos, dando graças, pedindo, conhecendo mais e mais, crescendo no Senhor Jesus!

Que Deus nos abençoe.


- Amém -


quarta-feira, junho 03, 2009

O Concerto do Grande Mestre...


"Desejando encorajar o progresso de seu jovem filho ao piano, uma mãe levou seu pequeno filho a um concerto de Paderewski. Depois de sentarem, a mãe viu uma amiga na platéia e foi até ela para cumprimentá-la. Tendo a oportunidade para explorar as maravilhas do teatro, o pequeno menino se levantou e eventualmente suas explorações o levaram a uma porta onde estava escrito: " PROIBIDA A ENTRADA ".

Quando as luzes abaixaram e o concerto estava prestes a começar, a mãe retornou ao seu lugar e descobriu que seu filho não estava lá. De repente, as cortinas se abriram e as luzes caíram sobre um impressionante piano de calda no centro do palco. Horrorizada, a mãe viu seu filho sentado ao teclado, inocentemente catando as notas de " Cai, cai, balão ".

Naquele momento, o grande mestre de piano fez sua entrada, rapidamente foi ao piano, e sussurrou no ouvido do menino: - " Não pare, continue tocando!”

Então, debruçando, Paderewski estendeu sua mão esquerda e começou a preencher a parte do baixo. Logo, colocou sua mão direita ao redor do menino e acrescentou um belo acompanhamento de melodia. Juntos, o velho mestre e o jovem noviço transformaram uma situação embaraçosa em uma experiência maravilhosamente criativa. O público ficou perplexo...

É assim que as coisas são com Deus. O que podemos conseguir por conta própria mal vale mencionar. Fazemos o melhor possível, mas os resultados não são exatamente como uma música graciosamente fluída. Mas, com as mãos do Mestre, as obras de nossas vidas verdadeiramente podem ser lindas. Na próxima vez que você se determinar a realizar grandes feitos, ouça atentamente. Você pode ouvir a voz do Mestre, sussurrando em seu ouvido : -" Não pare, continue tocando". Sinta seus braços amorosos ao seu redor.

Saiba que suas fortes mãos estão tocando o concerto de sua vida. Lembre-se sempre: Deus não chama os capacitados, mas ele capacita os que são chamados. E Ele sempre estará lá para amar e guiar você a grandes coisas."


Pastor Vanderlei Miranda


Jesus te abençoe!