Quando
me perguntam qual foi o momento mais triste da minha vida, respondo, sem
precisar pensar, que foi o falecimento da minha avó materna, Margarida.
Não
sei se já contei para vocês, mas eu não fui evangelizada pela forma mais comum,
ou seja, não conheci Jesus por palavras ou leituras. Eu o conheci por meio da
vida da minha avozinha, o maior exemplo de cristã que tive a oportunidade de
conhecer.
Com
um jeitinho único, minha avó levou uma vida simples. Ficou viúva ainda jovem,
com oito filhos – muitos deles ainda na infância e adolescência. Passou por
momentos difíceis, mas nunca desanimou de servir a Deus. Ela era um fiel
exemplo à citação de Paulo: “Aprendi o
segredo de viver contente em toda e qualquer situação, seja bem-alimentado,
seja com fome, tendo muito, ou passando necessidade. Tudo posso naquele que me
fortalece.” (Filipenses 4:12b,13)
Minha
avó sempre foi uma pessoa especial, preciosa e, entre todas, a lembrança mais
valiosa é o testemunho de toda uma vida. Nem mesmo as maiores adversidades a
afastaram de Deus, em nenhum momento sequer. Sempre confiante na graça do
Senhor, apoiada na fé, amor e obediência a Jesus, vovó Margarida teve uma vida
plena, amando e sendo muito amada.
Eu
sempre brincava com ela que queria ser uma “avó gatinha” como ela – e ela era
linda mesmo, o que rendia risadinhas baixinhas e tímidas. Hoje eu digo apenas
que quero ser uma mulher como ela: forte, guerreira, serva fiel do Senhor
Jesus, que enfrentou cada problema e dificuldade da forma honrada que somente
quem tem o Príncipe da Paz ao seu lado é capaz.
Meu
consolo é saber que ela está com nosso Senhor Jesus e, por isso, está
infinitamente melhor e mais feliz que nós!
Sempre te amarei,
vovó...
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