quarta-feira, agosto 12, 2009

Igreja: tanto faz?

Imagem: Google

Após passar pelo espetacular processo da salvação em Cristo, o novo crente enfrentará uma questão extremamente importante para o seu novo viver cristão: e escolha da igreja a que irá pertencer. Não é correta a idéia de que "tanto faz a igreja, desde que diga que Jesus Cristo salva".

Penso que a igreja a ser escolhida deverá ter, pelos menos, três requisitos básicos.

Primeiro: seja formada por pessoas que, tal como ele, se arrependeram dos seus pecados e creram em Cristo como Salvador.

Segundo: tenha a Bíblia como única autoridade em assuntos de doutrina e fé. Essa obediência irrestrita às Escrituras é condição indispensável na escolha de uma igreja para se envolver. O crente saudável tem uma atração irresistível pela Palavra de Deus. Está convencido que ali, e somente ali, está tudo o que Deus quis ensinar e transmitir ao homem. E, exatamente por isso, rejeita veementemente qualquer tipo de pregação ou ensino religioso estranho às Escrituras. Afinal, como aprender de Jesus deturpando a Sua Palavra? Como cultuar a Deus desobedecendo-O? Como ser orientado pelo Espírito Santo pervertendo Seus ensinos?

Terceiro: que a igreja adore a Deus de uma maneira que, aos seus olhos, pareça reverente e digna. O culto religioso é extremamente sério e deve ser realizado por pessoas que estejam com os corações afinados, desfrutando de um mesmo tipo de relacionamento com Cristo, todos querendo adorá-Lo de uma maneira espontânea, racional e sincera.

Evidentemente não há sentido em se fazer uma relação de "boas e más igrejas evangélicas" segundo os dois critérios acima. A escolha da igreja a escolher depois da conversão é assunto estritamente pessoal. Cada um assumirá a responsabilidade diante de Deus pela opção feita. Deixo apenas um apelo: muito, muito cuidado!

Nos dias de hoje os chamados evangélicos se constituem um grupo exageradamente heterogêneo, com um espectro doutrinário que vai desde ensinos biblicamente corretos a invencionices simplesmente bizarras. Há igrejas sérias (antigamente chamadas protestantes), com séculos de tradição, fiéis aos ensinos de origem. Há aquelas que mantém o nome histórico, mas mudaram profundamente as doutrinas e práticas. E existem seitas inventadas há poucos anos ou mesmo poucas semanas, pois todo dia alguma "coisa" chamada igreja é criada, geralmente para os interesses pessoais e financeiros dos falsos mestres que as criaram. Há pastores sérios e pastores falsos. Quanto a pastoras - convertidas a Cristo ou não, bem intencionadas ou não - todas elas estão exercendo uma função proibida às mulheres, pelo Novo Testamento.

Sugiro que você pergunte a si mesmo: Tenho me filiado a um grupo religioso composto por pessoas que visivelmente têm servido, adorado e obedecido a Deus? Tenho tido o zelo e cuidado de examinar se estão me ensinando doutrinas que NÃO constam na Bíblia?

Qualquer motivo que lhe leve a optar por uma igreja que você reconheça não ser fiel, será insuficiente para lhe isentar perante Deus. Ele deve estar acima de todas as prioridades e merece ser adorado de uma maneira digna, respeitosa e obediente à Sua Palavra.

Por Mauro Clark
Ministério Falando de Cristo


Jesus te abençoe!


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